3 Fevereiro, 2022

A publicação de um livro, uma exposição e um encontro sobre esta grande personalidade portuguesa do século XX, que é também uma das maiores referências no que se refere à resistência ditatorial, são as iniciativas que estão na calha.
A realização destas comemorações marca também o recentrar da atividade da Fundação nos domínios do património, da cultura e da arte. É um regresso aos pilares que marcaram a sua criação há 25 anos, após um período em que esteve mais dedicada às questões da juventude. Com a missão recentrada, a FBA parte assim para a homenagem a uma das figuras mais marcantes da história de Braga e do país, que deixou a sua marca em diversos domínios. “A FBA responde assim a um convite do Município de Braga para diligenciar estas comemorações”, explica Fátima Pereira, diretora executiva da Fundação, lembrando que o Município abraçou esta ação na sequência de um desafio que lhe foi lançado, em sede de reunião do executivo, pela vereadora da CDU, Bárbara Barros.
Com a “mentoria científica” e “a preciosa colaboração” de Henrique Barreto Nunes estão a desenvolvidas pelo menos três iniciativas de grande envergadura, avança a diretora.
A FBA encontra-se a reunir diversa documentação relativa à figura e à obra do homenageado, entre as quais relacionadas com a antiga Livraria Victor, na Rua dos Capelistas.
Nesse âmbito, a Fundação lançou no início da semana um apelo público “a todos aqueles que possam dispor de documentação, gráfica e fotográfica ou outra”, solicitando a “cedência para reprodução de modo a integrar as iniciativas que a FBA está a promover”. Eventuais contributos podem ser comunicados para o email fba@cm-braga.pt. Apesar do apelo ser recente, a FBA “quase de imediato” recebeu já alguns contributos, revela a arquiteta Fátima Pereira. “A sociedade está a responder ao nosso apelo, o que nos deixa muito satisfeitos”, refere Fátima Pereira, realçando que desta forma a FBA também pretende reforçar a imagem de que é um “elemento agregador” de quem em Braga quiser discutir e defender o património nas suas diferentes dimensões.
A apresentação do livro deverá ocorrer, previsivelmente a 22 de abril, no âmbito de um encontro que está a ser organizado versando sobre a figura de Victor de Sá.
Quanto à exposição, deverá acontecer em outubro, no Museu da Imagem, reunindo também espólio que chegue à FBA na sequência do referido apelo.
A Fundação Bracara Augusta junta-se assim às diversas entidades da cidade e do país que têm dinamizada iniciativas para assinalar os 100 anos do nascimento de Victor de Sá.
Conhecido pelo seu percurso contra a ditadura, evidenciou-se também como professor universitário e historiador. De realçar, que Victor de Sá foi também diretor do jornal Correio do Minho, no pós 25 de Abril, concretamente de 3 de maio de 1974 a 2 de fevereiro de 1975.
A publicação de um livro, uma exposição e um encontro sobre esta grande personalidade portuguesa do século XX, que é também uma das maiores referências no que se refere à resistência ditatorial, são as iniciativas que estão na calha.
A realização destas comemorações marca também o recentrar da actividade da Fundação nos domínios do património, da cultura e da arte. É um regresso aos pilares que marcaram a sua criação há 25 anos, após um período em que esteve mais dedicada às questões da juventude. Com a missão recentrada, a FBA parte assim para a homenagem a uma das figuras mais marcantes da história de Braga e do país, que deixou a sua marca em diversos domínios. “A FBA responde assim a um convite do Município de Braga para diligenciar estas comemorações”, explica Fátima Pereira, directora executiva da Fundação, lembrando que o Município abraçou esta acção na sequência de um desafio que lhe foi lançado, em sede de reunião do executivo, pela vereadora da CDU, Bárbara Barros.
Com a “mentoria científica” e “a preciosa colaboração” de Henrique Barreto Nunes estão a desenvolvidas pelo menos três iniciativas de grande envergadura, avança a directora.
A FBA encontra-se a reunir diversa documentação relativa à figura e à obra do homenageado, entre as quais relacionadas com a antiga Livraria Victor, na Rua dos Capelistas.
Nesse âmbito, a Fundação lançou no início da semana um apelo público “a todos aqueles que possam dispor de documentação, gráfica e fotográfica ou outra”, solicitando a “cedência para reprodução de modo a integrar as iniciativas que a FBA está a promover”. Eventuais contributos podem ser comunicados para o email fba@cm-braga.pt. Apesar do apelo ser recente, a FBA “quase de imediato” recebeu já alguns contributos, revela a arquitecta Fátima Pereira. “A sociedade está a responder ao nosso apelo, o que nos deixa muito satisfeitos”, refere Fátima Pereira, realçando que desta forma a FBA também pretende reforçar a imagem de que é um “elemento agregador” de quem em Braga quiser discutir e defender o património nas suas diferentes dimensões.
A apresentação do livro deverá ocorrer, previsivelmente a 22 de Abril, no âmbito de um encontro que está a ser organizado versando sobre a figura de Victor de Sá.
Quanto à exposição, deverá acontecer em Outubro, no Museu da Imagem, reunindo também espólio que chegue à FBA na sequência do referido apelo.
A Fundação Bracara Augusta junta-se assim às diversas entidades da cidade e do país que têm dinamizada iniciativas para assinalar os 100 anos do nascimento de Victor de Sá.
Conhecido pelo seu percurso contra a ditadura, evidenciou-se também como professor universitário e historiador. De realçar, que Victor de Sá foi também director do jornal Correio do Minho, no pós 25 de Abril, concretamente de 3 de Maio de 1974 a 2 de Fevereiro de 1975.