
Ramalho Ortigão
Nasce no Porto em 1836 onde inicia a sua carreira como jornalista em 1862 no Jornal do Porto. Participa na Questão Coimbrã e partilha os ideais da denominada Geração de 70. Na sua atividade literária cultivou o género jornalístico colaborando em diversos jornais portugueses e brasileiros, o livro de viagens, tendo viajado muitíssimo quer em Portugal quer o estrangeiro, e a crítica de arte sendo acérrimo defensor do património artístico nacional. Em colaboração com Eça de Queiroz escreve o Mistério da Estrada de Sintra e As Farpas. Morre em Lisboa em 1915.
Algumas Obras:
Em Paris (1868); O misterio da estrada de Cintra (1870, com Eça de Queiroz); As Farpas (1871-1882); As praias de Portugal (1876); Notas de viagem (1878); A Hollanda (1883); O culto da Arte em Portugal (1896); Últimas Farpas (1911-14).