Notícias

10 Janeiro, 2018

Residências artísticas do gnration são destaque no jornal Público

O conceituado jornal Público referiu uma vez mais o gnration como marco nacional no que toca a residências artísticas.

“Alargar a prática artística. Explorar outras possibilidades de criação. Experimentar a criação num novo contexto. Enfim, as hipóteses são múltiplas. Durante muitos anos as residências artísticas em Portugal eram conotadas essencialmente com as artes performativas ou os campos da arte contemporânea. Na actualidade também a música popular usufrui desse dispositivo, daí podendo resultar, em muitos casos, um disco, um vídeo, um documentário, um concerto ou uma outra manifestação artística.” É nestes moldes que o Público define as residências artísticas e introduz o seu papel no panorama cultural português. Neste âmbito, seria hoje incoerente não dar conta do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo gnration. Para o creative hub bracarense as residências artísticas têm vindo a ser iniciativas de sucesso das quais resultam trabalhos únicos que são posteriormente apresentados no próprio espaço.

Desde 2015, o gnration já organizou mais de 60 residências artísticas influenciando diferentes artes, tais como a música, a dança e o audiovisual. Só em 2017 decorreram um total de 22 residências artísticas, 13 destas com artistas ou estruturas locais. Ryoichi Kurokawa, Tarik Barri, GrandFather’s House ou Osso são alguns dos nomes que trabalharam nas instalações do gnration no ano passado.

A peça do Público destaca essencialmente o potencial destas iniciativas na criação de novos trabalhos artísticos. O artigo do jornal diário coloca o gnration como uma das estruturas mais importantes do país no desenvolvimento de novos trabalhos, a par da Galeria Zé Dos Bois, em Lisboa, e o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Quartos para pernoitar e os múltiplos espaços de trabalho existentes no antigo quartel da GNR são vistos como uma mais valia pelo jornal Público.

Norberto Lobo em residência artísitca no gnration

Também a Rádio Universitária da Universidade do Minho (RUM) salientou a importância das residências artísticas que o gnration tem vindo a preparar, desta feita em entrevista ao diretor de programação, Luís Fernandes. O programador admite fazer um balanço positivo do que foi feito. “Hoje em dia, muitos artistas querem trabalhar connosco, o que poderá obrigar a aumentar o número de residências artísticas que promovemos”, explicou Luís Fernandes.  

À RUM, Ricardo Jacinto, elemento dos The Selva que estão neste momento em residência artística, elogiou o trabalho desenvolvido pelo espaço cultural bracarense e garantiu que é necessário “apoiar e desenvolver este tipo de iniciativas noutros pontos do país”. “Tem de ser uma prática comum”, garantiu.

Ricardo disse à rádio académica que “são poucos os espaços que estão preparados para receber os artistas e que proporcionam todas as condições aos artistas para dias ou semanas de trabalho”, ao que, “no gnration é tudo pensado ao milímetro: estúdio de gravação, zona de ensaios e até local para os artistas pernoitarem, nada falta”, confessou o músico.

partilha


Mecenas
Apoios


todos os direitos reservados Fundação Bracara Augusta 2015